A vida estressa, e o estresse me mata

 Eu não sou uma pessoa calma, infelizmente esse é um problema que tenho que lidar e resolver urgentemente. Não consigo evitar de me estressar com pessoas arrogantes, incompetência, atraso, política, ideologia. E o que eu ganho com isso? Morte precoce.

Ouvir um trash-metal me impede de fazer o que a capa do álbum sugere.

A última notícia: mídia e pessoas de péssima índole abraçando uma pessoa trans, supostamente abandonada na prisão. O que a emissora do plim-plim não te conta? O jovem estuprou, matou e ocultou cadáver de uma criança. Isso vai além da indignação pra mim. O problema é que meu estresse é em vão. Eles vão continuar fazendo a mesma coisa, enquanto minha gastrite piora, podendo se transformar em um câncer. Deus me livre.

Eu estudo, trabalho e treino. Na faculdade, além de ter de lidar com colegas preguiçosos, outros desprovidos de inteligência e conhecimento, mas que adoram abrir a boca pra externar sua ideologia e pseudoraciocínio, eu tenho que suportar professores (concursados) que não possuem empatia, que eles tanto pregam, pra entender que não podem estender a aula após o horário previsto pois eu vou acabar ficando sem almoço pra atrasar para o trabalho.

É complicado. Estou aqui escrevendo, e relembrar essas situações já é o suficiente pra descarregar a adrenalina e fazer meu sangue ferver. Isso vai acabar me matando. No artigo que escrevi sobre a internet, e em como ela vai nos matar eu já deixei claro as consequências do estresse: queda de cabelo, gastrite, refluxo, reações das mais variadas formas, desde tremor até insônia. O estresse é um veneno que nós mesmos destilamos de forma suicida, dia após dia.

O que me acalma um pouco é ocupar a cabeça com coisas que gosto, com trabalho, e principalmente, com meu treino. Se somar os problemas cotidianos com a falta de treino, eu me torno um ser humano desagradável de se conviver, rude, amargurado. Isso gera desgaste nas minhas relações sociais.

O tratamento com a psicóloga foi inútil. As recomendações dela: ouça música, converse, evite redes sociais, pratique atividade física. Sim, capitã óbvia, tudo isso nós já sabemos. Estou tentando colocar em prática na medida do possível, mas os resultados são pouco expressivos.

O próximo passo vai ser recorrer a calmantes naturais. Me recuso a me tornar "o maluco do rivotril", a exemplo das donas de gatos amarguradas. Pense nisso, e fuja desse problema enquanto pode.

Me ajude, deixe sua sugestão por aqui.

Comentários

  1. Enfrento algo semelhante. Minha audição é ótima, e se engana quem acha isso uma boa coisa. Trabalho num ambiente de fofoqueiros (do pior tipo, os que falam alto, parece que tem um megafone na boca) e que bem em frente tem trânsito constante de caminhões. Ou seja, é poluição sonora pra todo lado e isso me estressa, atrapalha o meu foco, mexe com meu psicológico a ponto de estar sentindo tonturas diariamente. Os cabelos brancos já são meus companheiros de jornada. OBS: 25 anos.

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  2. Bem vindo ao clube. Temos praticamente a mesma idade. Também trabalho em um ambiente extremamente barulhento e abafado, sem a devida circulação de ar. Por sorte vamos mudar de prédio em breve. A consequência de tudo isso estou sofrendo agora: dor de cabeça aguda que me atrapalha.

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  3. Eu sofria desse mesmo problema, o que me ajudou foi fazer jejum de informações.
    Não assisto jornais/noticiários, não acesso sites. Só leio blogs que gosto e me identifico, vejo canais sobre assuntos militares e estou pouco me lixando pra o que ocorre no mundo.
    Foda-se! Eu soube por alto esse problema aí do psicotravesti e a cena patética.
    Não assisti, não dei ibope.

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    1. Se desintoxicar de informações negativas é realmente uma boa opção. Noticiários vivem de "click baits", por isso apenas anunciam a desgraça.

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